Programação do Cinema da Fundação (20 a 26 de Julho de 2017)


O Cinema da Fundação funciona desde a década de 1980 com uma programação quase exclusiva no Recife. Atualmente na  Avenida Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, o espaço funciona de terça-feira a domingo. Confira a programação e as sinopses dos filmes:

DE CANÇÃO EM CANÇÃO (EUA, 2017)
Ficção. De Terrence Malick. Com Ryan Gosling, Rooney Mara, Natalie Portman, Michael Fassbender. Terrence Malick já foi premiado em Cannes como Melhor Diretor (Cinzas no Paraíso,1979) e também ganhou a Palma de Ouro, o prêmio de maior prestígio deste festival, por A Árvore da Vida (2011). Este ano ele traz a sua mais nova obra, que promete cativar corações e ocupar as mentes de todos que assistirem De Canção em Canção. O filme entrelaça várias histórias de amor em meio à cena musical de Austin, no Texas, e a busca pelo sucesso de Faye, BV, Cook e Rhonda, que ultrapassam a definição dos atos de seduzir e trair.
129 min | 16 anos | Supo Mungam Films

CARTAS DA GUERRA (Portugal, 2016)
Ficção. De Ivo M. Ferreira. Com Miguel Nunes, Ricardo Pereira, Tiago Aldeia. António vê sua vida interrompida ao ser enviado, pelo exército português, para servir como médico em uma zona brutal da Guerra Colonial Portuguesa, no Leste da Angola. Com uma incansável sede pela escrita, guiada pela saudade de tudo aquilo que ama, ele escreve cartas à mulher, enquanto se afunda num cenário de crescente violência. Adaptação do livro ‘D'este viver aqui neste papel descripto: Cartas da guerra’, de António Lobo Antunes.
105 min | 14 anos | Imovision

2ª SEMANA
A TERRA VERMELHA (Brasil, Bélgica e Argentina, 2017)
Ficção. De Diego Martinez Vignatti. Com Geert Van Rampelberg, Eugenia Ramírez Miori e Hector Bordoni. Terceiro longa metragem do cineasta argentino, radicado na Bélgica, A Terra Vermelha conta a história de Pierre, um belga que assume um cargo de chefia numa multinacional, em plena selva de Misiones, na Argentina. Ele passa seus dias devastando florestas e replantando pinheiros para transformar em papel, mas tudo muda quando Pierre se apaixona por Ana.
104 min | 14 anos | Imovision

5ª SEMANA
DIVINAS DIVAS (Brasil, 2016)
Documentário. De Leandra Leal. Rogéria, Valéria, Jane Di Castro, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios formaram, na década de 1970, o grupo de travestis que revolucionou o comportamento sexual brasileiro e desafiou a moral de uma época. O filme acompanha o reencontro das artistas para a montagem de um espetáculo, trazendo para a cena as histórias e memórias de uma geração. Primeiro filme como diretora da atriz Leandra Leal. 110 min | 14 anos | Vitrine Filmes

SESSÃO SEMPRE AOS DOMINGOS
A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (EUA, 1946)
Ficção. De Frank Capra. Com James Stewart, Dona Reed, Lionel Barrymore, Karolyn Grimes, Thomas Mitchell. Eleito o filme americano mais inspirador da história (American Film Institute, 2006), A Felicidade Não Se Compra é, sobretudo, uma mensagem de esperança. Um recado otimista do seu autor, Frank Capra, ganhador do Globo de Ouro de Melhor Direção por esta obra, Capra também possui 3 Oscars de Melhor Diretor pela Academia. Ambientado na pequena cidade de Bedford Falls, A Felicidade Não Se Compra, trata da história entre um homem desesperado, George Bailey (James Stewart) e um espírito aspirante a anjo, enviado para ajudá-lo a entender a sua importância na vida das pessoas.
132 min | Livre

Comentários

  1. A primeira recomendação é boa. Terrence Malick é um daqueles diretores que ou se ama ou se odeia. Sua estética apurada, de linguagem rebuscada e muito existencialismo conquista o público com a mesma intensidade que o afasta, e um exemplo dessa relação de amor e ódio é seu novo trabalho DE CANÇÃO EM CANÇÃO, que novamente traz um elenco estelar com Michael Fassbender, Ronney Mara, Ryan Gosling (Do óptimo Novo Filme Blade Runner 2049 ), Natalie Portman e ainda conta com várias outras participações mais do que especiais, que falaremos mais a frente. DE CANÇÃO EM CANÇÃO é a prova de que o talento contemplativo e filosófico de Malick pode abordar vários temas e tomar várias formas, afinal, não importa o que façamos ou como vivamos – a reflexão sempre será necessária. Nossa existência depende disso, pois assim como disse o filósofo francês René Descartes no livro O Discurso do Método de 1637: “Desde que eu duvide, eu penso; porque eu penso, eu existo”.

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