Castelo será invadido pela música e poesia da banda RUA neste domingo (1)

Rua. Foto: Flora Pimentel
A RUA, grupo que vem se destacando na cena musical por sua proposta instigante e cheia de personalidade, apresenta neste domingo (1º), às 15h30, no Instituto Ricardo Brennand, o show “Do Absurdo ao Limbo”. Foi em maio de 2011 que a banda lançou “Do absurdo”, o seu primeiro disco. Agora, se preparando para lançar “Limbo”, seu segundo álbum, os músicos invadem o castelo para mostrar algumas músicas da nova safra e relembrar antigas criações, com destaque para a poesia contundente que não deixa ninguém indiferente à sua proposta artística em versos como “O afeto é a cola da memória/ O sentido é um cavalo arisco/ Quem é vivo salta o muro da escola/ O velho cria-se no precipício”. O projeto do novo disco tem incentivo do Funcultura.
  
Os instrumentistas/compositores da RUA são Caio Lima (voz e guitarra), Hugo Medeiros (bateria e marimba de vidro), Nelson Brederode (cavaco e bandolim), Bruno Giorgi (voz e efeitos) e Yuri Pimentel (baixo, baixo acústico e sintetizador). No início deste ano a guitarra cortante de Diogo Guedes foi incorporada ao grupo. Depois de tocar como convidado em algumas apresentações Diogo passou a fazer parte efetivamente da banda a partir do show realizado no Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano. O show deste final de semana trará alguns convidados como José Demostenes, Paulo Paes e Mário Lobo. A entrada no IRB custa R$20 e R$10 (meia).


A Rua
A banda é habitada por seis instrumentistas/compositores curiosos por explorar e expandir suas possibilidades estéticas musicais. Caio Lima (voz, guitarra e sintetizador), Hugo Medeiros (bateria e marimba de vidro), Nelson Brederode (cavaco e bandolim),Yuri Pimentel (baixo e baixo acústico), Bruno Giorgi (voz e efeitos) e Diogo Guedes (guitarra e overdubs) dão forma a um emaranhado de influências, com uma proposta musical característica e instigante. “Sentíamos, nos ensaios, o sintoma de uma música que se afirmasse como fruto da procura individual dos integrantes por uma forma íntima de combinar sons”, explica Caio Lima. Eles se reconheceram e conflitaram musicalmente durante anos, criando o que é hoje a identidade da banda.

Apesar do traçado minimalista, somado a elementos de free jazz, samba e trip rock, classificar a Rua talvez crie uma expectativa pouco provável de ser correspondida. E a banda tem essa intenção. “A nossa música promete ao espectador uma viagem e pelo menos uma dança mínima”, resume Caio no que possa vir a tentar ser definido. O grupo bebe do mesmo movimento de nomes como Philip Glass e Steve Reich, mas cada uma de suas músicas permeia um universo diferente.

Multiplataforma
A Rua não pretende ser um grupo destinado apenas ao uso da música no palco. Quer mesmo é expandir seus campos de atuação e compartilhar linguagens variadas. Por isso, outras formas de expressão foram sendo desenvolvidas paralelamente a gravação do CD. A relação com a composição de trilhas para espetáculos de dança é uma delas. A trilha de Bokeh, videodança da Cia Etc, foi feita por integrantes do grupo e premiada pela Fundarpe no 12° Festival de Vídeo de Pernambuco. A Rua também assina a trilha de Dark Room, espetáculo da Cia Etc e a também premiada trilha de Segunda Pele, do Coletivo Lugar Comum, entre outros trabalhos.

Serviço:
RUA
Show Do Absurdo ao Limbo
Instituto Ricardo Brennand
Domingo, dia 1º de dezembro, às 15h30

R$ 20 e R$ 10 (meia)

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